Publicado originalmente no site Osmário Santos, em 10/12/2012,
Marcio Rocha conta a sua vida no rádio sergipano
Por Osmário Santos.
Marcio da Rocha Santos nasceu em Aracaju a 7 de fevereiro de
1981, numa sexta-feira de Carnaval. Seus pais: Manoel Cordeiro dos Santose
Helena da Rocha.
Seu pai, aposentado, levou uma vida de rodoviário. Dele, o
filho aprendeu que a humildade é a maior premissa que o ser humano pode
carregar. “Ele me dizia sempre que a vida em si é a recompensa pelo seu
comportamento, pelos seus atos e modo de agir. São os amigos, são as
conquistas, as vitórias, é o trabalho, são os prazeres, os dissabores. Independentemente
de situação, até mesmo as coisas ruins servem para um aprendizado e isso se
conquista vivendo com harmonia e dedicação ao trabalho, aos estudos e à família
.Isso tudo faz com que você conquiste a sua grande recompensa. O maior dom que
o ser humano tem é a vida”.
Sua mãe teve dois filhos: Marcio e Miriele da Rocha, que
conta com 25 anos. “Ela é uma pessoa de alto astral, de bem com a vida, que não
se deixa abater com problemas. Sorri sempre, independente de qualquer
situação”.
Dos primeiros passos nos estudos:“Fui alfabetizado numa
turma de grandes pessoas, de grandes pensadores em Sergipe na Escola Parque. A
jornalista Tiffany Tavares, o delegado Hugo Leonardo, o engenheiro Márcio Cunha
e mais alguns que já não estão ente nós, o agrônomo Márcio Carvalho, que morreu
num acidente de carro em 2008 e outros”.
Diz que a Escola Parque é um capítulo na vida de quem
estudou por lá.“A formação cidadã infantil que é dada é algo que carregamos ao
longo de toda a vida. O muito que tenho de cidadania e de consciência ambiental
eu aprendi com o memorável e saudoso professor Paulo, da Escola Parque. Ele tem
uma história na vida de pelo menos 10 mil pessoas. Acredito que esse número
tenha passado por lá ao longo dos anos. A perda da Escola de fato foi um grande
choque. Concluí meu ensino médio através do Colégio Gabarito e do Colégio
Gracho do querido Abelardo Neto”.
Ao completar 18 anos ficou na dúvida na profissão que
desejava seguir. “Meu pai queria que eu fizesse Direito e ao mesmo tempo queria
que fizesse Comunicação, pois era apaixonado pelo rádio”. Eu tinha dúvida.
Queira fazer Medicina, mas fiz o curso técnico de rádio na cidade de
Itabuna/Bahia em 1999. Foi quando descobri que podia ser profissional do
rádio”.
Conta que cresceu ouvindo rádio. “Ouvia o Carlos Magalhães,
Paulo Brandão, Laércio Miranda, José Eugênio, Macedo Filho, Paulo Lacerda,
Wellington Elias, Raimundo Macedo e tantos outros”.
Ingressou no rádio sergipano em 26 de novembro de 1999 na
Rádio Aperipê AM, com o saudoso Daniel Vieira das 11h às 15h. “Daniel Vieira,
Zé do Feijão e eu com pequenas notinhas. Depois aprendi a operar, também
trabalhei na produção do programa do professor Luduwing Oliveira de 1999 a
2000. Por um tempo passei acompanhando os trabalhos de estúdio onde conheci
grandes figuras como professor José Barros, professora Marlene Calumby – dotada
de uma mente iluminada, professor Alvino Argolo e tantos outros que marcaram o
início da minha trajetória no rádio”.
Atendendo ao convite do radialista FábioHenrique, começa a
trabalhar de assistente de produção do programa de Fábio Henrique na rádio
Atalaia AM, junto como Adilson Júnior e a grande equipe liderada pelo Fábio,
com as participações de Magna Santana, Jairo Magalhães, Antônio Oliveira eEdil
Alcântara.
Marcio Rocha sempre gostou das ações de bastidores no rádio
sergipano. “Produção, fazendo contato, levantando matérias. Deixava o material
pronto e auxiliava o apresentador”.
Conta que os últimos quatro anos, até 2011, foram de
intensos trabalhos, período em que esteve produzindo o programa de George
Magalhães na Liberdade FM. “George foi uma das grandes escolas que tive na
minha vida. Com George eu aprendi a ter responsabilidade com a informação,
aprendi a ter dedicação ao trabalho e percebi que o comunicador não tem vida
para si e sim para os outros. Você dedica 24 horas do seu tempo para a
comunidade, para o interesse público. O comunicador é o historiador do
cotidiano. Você é quem cataloga as informações que serão história no futuro.
Com George eu aprendi isso”.
Diz que tem 13 anos de rádio e não esquece de dizer que o
radialista Marcos Luduvice foi a sua grande escola. “Estive com ele entre 2005
e 2007, quando me deu oportunidade de trabalhar como âncora. Marcos Luduvice é
uma criança com 55 anos. Ele tem um grande coração e criador de oportunidades.
Foi assim comigo e por muitos outros que passaram pela escola de Marcos Luduvice.
Eu aprendi a improvisar com Marcos Luduvice”.
Afastado do rádio, trabalha na assessoria de comunicação da
Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer, junto com o jornalista Gilvado
Batista, considerado por ele a enciclopédia do esporte sergipano, além de Leó
Filho, que é o dicionário. É casado há um ano com Lays Millena, estudante de
Jornalismo.
Texto e imagem reproduzidos do site: osmario.com.br
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